segunda-feira, 27 de abril de 2009

FELICIDADE REALISTA

foto: andré fossati

Recebi o texto de um amigo, o Pit, parei alguns minutos para refletir e achei pertinente trazê-lo ao meu blog!

Sejam felizes!!!!

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro , feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mário Quintana





quarta-feira, 22 de abril de 2009

PARA JULIÁN


Amado Julián!


invado sua longa noite para dizer que te amo
rasgo seu sono para ver se irrompo em seus sonhos
quero seu genio gentil, seu jeito sutil, seu lábio macio
quero que o mundo aconteça para nós
ia chorar meu coração vazio
procurar sem encontrar
ou se iludir ou se enganar
mas, que destino sabido, encontrou você comigo...


Penelope Aldaya

terça-feira, 14 de abril de 2009

O HOMEM E A ROÇA DE MILHO!

“Para Rangel, um livro de crônicas de um mineiro simples e sensacional, assim como você!”
Do seu amigo,
Matheus Loureiro
19/12/2008

A preciosidade de um presente é particular!
O livro cuja dedicatória afaga-me o ego foi um presente de um amigo.
A cada crônica eu conhecia um pouco mais o Dr. Franklin de Salles e sentia-me lisonjeado pela comparação feita por seu bisneto: um mineiro simples e sensacional!”
Um dia hei de ser algo parecido que consiga alcançar os calcanhares do Sr de Salles que cultivou amigos ilustres e emocionou grandes homens.
Algo semelhante, contudo, notei entre nós: alguns simples detalhes da vida não passam despercebidos e tornam-se grandiosos aos olhos deste homem também simples. O amor à natureza, o apego à vida pacata do campo, a apreciação pelas letras e o bom humor para escrever ilustram as crônicas do amigo de Drumond e encantado pela roça de milho no meio da cidade.
O pai da avó do meu amigo não deixa esconder a mineirice e a mineiridade que brincam em suas palavras ora rebuscadas, ora desleixadas de propósito, querendo desvendar o homem mineiro simples e sensacional, assim como eu!
Caro Matheus, obrigado por elevar-me ao mesmo patamar de um ilustre!
LIVRO:
“O Homem e a Roça de Miho” – Franklin de Salles
Anome Livros - 244 p.

Penelope Aldaya


tão perto e tão distante
tenho que contentar-me com as poucas horas
que mais se parecem segundos
junto de ti o tempo voa
e eu sofro a cada pequena despedida
te amo

quinta-feira, 9 de abril de 2009

CALL CHICLE CENTER

- Oh!, Jhony, anota meu novo e-mail ae!
- Você mudou de e-mail outra vez, Jhony?
- Mudei. Queria algo mais fácil para as pessoas lembrarem, mas pelo menos hoje não deu muito certo.

Comprei um Clorets de caixinha. Quando abri só tinha um chiclete. O outro ficou na fábrica. Aí pensei: quantas pessoas no mundo tem essa sorte, ou azar?
Contudo, sempre guardo o segundo chiclete na mochila e ele desaparece lá no fundo e fica por lá durante dias. Agora não sei se esse seria o que eu iria mascar ou o que eu iria guardar!
Peguei a caixinha, olhei as letras miúdas e encontrei o telefone do SAC. Fui reclamar!
Uma moça me atendeu educadamente e me pediu para que descrevesse o fato que antecedeu a abertura da caixinha. Assim feito, após inúmeras informações ela desligou na minha cara depois da última pergunta:

- Qual o seu e-mail para contato, senhor?"
- Ah sim! É fácil! Anota aí: antoniofagundes@...


Tuuuu tuuuu tuuuu tuuuu tuuuu tuuuu tuuuu

Tem horas que é melhor complicar!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

SERÁ CULPA DO CROSS FOX?


Enquanto a dona da loja mais chique do país se debate entre as grades da cadeia, um novo fenômeno brega, lindo, absoluto, acaba de chegar em seu Cross Fox!
Stefhany não é o resultado de uma imposição da mídia massificante. É exatamente o contrário! O resultado de uma massificação imposta à mídia, já seduzindo o Gugu e batendo às portas do Faustão, sem jabá...
Todos querem Stefhany, pelo seu jeito simples de fazer sucesso e nem mesmo ainda saber o que está acontecendo.
Sem gravadora, sem produtora, sem nada... Se não é oficial. Não sofre com pirataria! Produção de mídia sob encomenda. Será que estamos no início de uma nova era da distribuição musical no mundo? O que está acontecendo com os meios populares de comunicação? A internet atualmente é o meio mais popular indiscutivelmente! As lan houses do Norte e Nordeste estão lotadas! Grande parte dos internautas acessam o youtube para ver a “Barbie” brasileira em seus vídeos caseiros cujos clichês são inspirações para milhares de jovens!
Versões de grandes sucessos com letras interessantes e rimas fáceis ensinam o que é acessibilidade para os que se dizem mais cultos. Não faço apologia a nada! Somente discuto a facilidade de produção. Qualidade e bom gosto não entram neste quesito. Stefhany dá ao povo o que ele realmente quer: Diversão! E não vejo nenhum mal nisso! Ela fala de amor, de sonhos e de diversão! Em seu hit mais famoso (Eu Sou Stefhany) ela dá um passeio em seu carro dos sonhos!
O mundo é injusto! Somos obrigados a pagar caro por um carro, por uma peça de roupa, mas não podemos falar os nomes das marcas!
Assim como há muito tempo o Rei Roberto Carlos já entrou no seu Calhambeque, os Mamonas viajaram o país na Brasília amarela, a Angélica só andou de taxi, Stefhany dá sim várias voltas no seu Cross Fox, canta isso e mostra pra todo mundo que ela tem um carro bonito! E – desculpando o meu francês – fôda-se a Volkswagen! A melhor publicidade do ano! Se eu pago caro por algum produto, logicamente, ele me pertence. Dessa forma posso fazer o que quiser com ele. imaginem só se numa mesa de bar com os amigos: "Comprei um carro novo! Mas não posso falar a marca nem o modelo. Isso é publicidade sem autorização. O fabricante pode me processar! Por isso também tive que colocar essa tarja preta na marca da minha camiseta!"
Ridículo!
Sem nunca ter assistido "Triller" ela chama as amigas e faz o seu clip no meio da rua! Danças descoordenadas e edições medíocres mostram que os milhões de dólares gastos em megaproduções de clipes não são tão necessários quando o seu público não é tão exigente!
Em suas outras músicas ela segue falando sempre amor, na maioria das letras de melodias dançantes e recusa a ser comparada a qualquer outro grupo. Não se inspira em Banda Calypso nem em cantoras de Axé. Apenas faz o que acha que deve fazer!
Os vídeos caseiros do youtube ousam mostrar um cotidiano de qualquer jovem brasileiro com fortes doses de breguices bem feitas e sem maldade!
Aqui está o perfeito exemplo da expressão “se melhorar, estraga!”
Stefhany mostra pra esse “povinho” o que é uma comunicação de massa e de “povão” sem vulgaridade! É brega! É muito brega! Quem não gostar do estilo, nem passe perto. Mas se você não tiver preconceitos, delicie-se!
Veja quem quiser ver, goste quem quiser gostar!
Absolutamente original!
Sim! Ela também toca em meu MP3! Eu já havia dito que o meu tocador de músicas é um baú de loucuras e experiências variadas! E na verdade, dizer que é comunicólogo apreciador dos meios mais populares de comunicação é uma forma sofisticada de dizer "eu gosto de brega"!
Putzs! Eu nem tenho um Cross Fox! Nem Fusca, nem nada!


Onde assitir:
Stefhany - Cross Fox

O que escutar:

Stefhany - O que passou passou
Stefhany - Diga o quer de mim
Stefhany - Madrugada
Stefhany - Cross Fox