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O calor me deixara exausto naquela noite e nenhum artifício parecia funcionar contra o ar quente que se instalara em meu quarto.
O ventilador abanava-me sem muita eficiência enquanto eu me embriagava com um sono leve, vindo do vinho doce que tomei no jantar.
Meio lá, meio cá... sonhei!
E foi a primeira vez que sonhei com fundo musical! O meu MP3 estava ligado para sonorizar minhas lembranças quando adormeci e continuei ouvindo claramente as músicas.
Satriani tocava " If I could fly"quando eu estava sentado numa duna. Podia sentir o vento levar a areia até perceber que eu também era areia e se desintegrava aos poucos. Fui parar a beira de um rio de encontro à cifras dos Paralamas do Sucessso com "Aonde quer que eu vá".
As águas do rio refletiam sorrisos e nuvens e eu podia sentir a textura de tudo. Os Titãs me trouxeram "Porque eu sei que é amor" e me transportaram para o o show que eu havia visto no Chevrolet Hall. Eu estava sozinho no meio da pista cantando em voz alta. Acordei cantando e lembrei de tudo com um pouco de saudade.
PS.: Não tomei chá de cogumelo ou algo parecido!
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
UM ROCHEDO É PARA SEMPRE
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Todos temos grandes e velhos amigos.
Temos ainda os inseparáveis e os casuais, porém cada um tem o devido valor.
Tem ainda os amigos perdidos. E eu encontrei um desses! Não sei ao certo quando nem como o perdi, mas quando o encontrei a sensação foi exatamente de um reencontro. Mesmo tendo uma grande diferença de idade entre nós este detalhe passou em branco diante de tamanha admiração mútua.
Nesta vida nos encontramos duas vezes, graças ao Jesus, sendo o bastante para certificarmos da grande amizade.
Encontrei o "rochedo" para apoiar-me em momentos difíceis; vi-me refletido em suas escritas, lembranças, bondade, prestatividade e objetivos.
Passei um longo tempo imaginando como nos conhecemos antes. Poderíamos ter sido dois dos quatro mosqueteiros? ou cavaleiros da Távola Redonda, que serviram o rei Artur! Teríamos sido os irmãos Grim com suas estórias mirabolantes? ou até mesmo Rômulo e Remo, os irmão amamentados pela loba! Teríamos sido grandes inimigos lutando por um mesmo objetivo? Pois os inimigos têm tanta afinidade e se conhecem como amigos. Teríamos sido ainda os escolhidos para sentarmos à mesa com Cristo? Sendo ele certamente o terceiro escolhido!
Cansado de tantos devaneios decidi ater-me somente à vida atual e à grande amizade retomada aqui.
A você, meu grande e velho amigo, o meu grande e velho abraço.
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Todos temos grandes e velhos amigos.
Temos ainda os inseparáveis e os casuais, porém cada um tem o devido valor.
Tem ainda os amigos perdidos. E eu encontrei um desses! Não sei ao certo quando nem como o perdi, mas quando o encontrei a sensação foi exatamente de um reencontro. Mesmo tendo uma grande diferença de idade entre nós este detalhe passou em branco diante de tamanha admiração mútua.
Nesta vida nos encontramos duas vezes, graças ao Jesus, sendo o bastante para certificarmos da grande amizade.
Encontrei o "rochedo" para apoiar-me em momentos difíceis; vi-me refletido em suas escritas, lembranças, bondade, prestatividade e objetivos.
Passei um longo tempo imaginando como nos conhecemos antes. Poderíamos ter sido dois dos quatro mosqueteiros? ou cavaleiros da Távola Redonda, que serviram o rei Artur! Teríamos sido os irmãos Grim com suas estórias mirabolantes? ou até mesmo Rômulo e Remo, os irmão amamentados pela loba! Teríamos sido grandes inimigos lutando por um mesmo objetivo? Pois os inimigos têm tanta afinidade e se conhecem como amigos. Teríamos sido ainda os escolhidos para sentarmos à mesa com Cristo? Sendo ele certamente o terceiro escolhido!
Cansado de tantos devaneios decidi ater-me somente à vida atual e à grande amizade retomada aqui.
A você, meu grande e velho amigo, o meu grande e velho abraço.
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NOTA DE SOLIDÃO!
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A vida é uma criança faceira, brincando de pique esconde com cada um de nós!
Hoje estava num mar de angústias, aguardando os próximos capítulos nada emocionantes. Enquanto o comercial não terminava, aproveitei para ir à geladeira e saborear algo interessante.
Passei pelo pote das emoções, mas já estava um pouco abaixo da metade. Os vidros de entusiasmo, quase todos secos. A gaveta das amizades estava uma bagunça! Algumas estragadas, outras vencidas, outras ainda esquecidas.
Fechei a porta apavorado e decidi fazer uma arrumação. O ideal seria começar exatamente do começo, no entanto, era preciso saber onde era o começo. Agarrei-me ao que me restava e ainda existia ao meu lado. Percebi a importância de uma amizade em dois fatos interessantes:
O primeiro foi sentir-me acuado por um velho amigo que exigia atenção no meio do furacão do meu trabalho. O segundo foi sentir-me acolhido por um novo amigo que me oferecia grande atenção no meio do furacão da minha vida. Entendi que o que vale não é o tempo e sim a intensidade com que as coisas acontecem.
E dessa forma rearranjarei minha vida nova, meio solitária, contemplando os poucos que vierem a mim, trazer o ombro, ou pedir apoio, ou sentar-se à sombra e compartilhar do meu silêncio.
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A vida é uma criança faceira, brincando de pique esconde com cada um de nós!
Hoje estava num mar de angústias, aguardando os próximos capítulos nada emocionantes. Enquanto o comercial não terminava, aproveitei para ir à geladeira e saborear algo interessante.
Passei pelo pote das emoções, mas já estava um pouco abaixo da metade. Os vidros de entusiasmo, quase todos secos. A gaveta das amizades estava uma bagunça! Algumas estragadas, outras vencidas, outras ainda esquecidas.
Fechei a porta apavorado e decidi fazer uma arrumação. O ideal seria começar exatamente do começo, no entanto, era preciso saber onde era o começo. Agarrei-me ao que me restava e ainda existia ao meu lado. Percebi a importância de uma amizade em dois fatos interessantes:
O primeiro foi sentir-me acuado por um velho amigo que exigia atenção no meio do furacão do meu trabalho. O segundo foi sentir-me acolhido por um novo amigo que me oferecia grande atenção no meio do furacão da minha vida. Entendi que o que vale não é o tempo e sim a intensidade com que as coisas acontecem.
E dessa forma rearranjarei minha vida nova, meio solitária, contemplando os poucos que vierem a mim, trazer o ombro, ou pedir apoio, ou sentar-se à sombra e compartilhar do meu silêncio.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
SE UM DIA EU ACORDAR SEM AMOR?
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Se um dia eu acordar sem amor!
neste dia o sol não sairá
muito menos a lua aparecerá
a chuva não vai dar o ar da sua graça
o vento se negará a passar malandro, roçando as roupas no varal
Se um dia eu acordar sem amor!
as flores perderão sua cor
as estrelas serão tímidas e as fadas seriam bruxas
eu não verei mais o mundo
os espelhos tornar-se-ão foscos
e a vida perderia o sabor
Se um dia eu acordar sem amor!
espero que este amor tenha ido em função de uma causa justa
se esvaído todo para o coração dela
ou para um coração que não saiba amar
mas ao ver o meu amor escoando
tratarei de dormir mais um pouco
sonharei com os beijos da amada
a fonte me encheria novamente do amor mais puro
e se novamente eu acordar sem amor, voltaria logo a dormir
e sonharia com os carinhos dela
para nunca ter que acordar
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Se um dia eu acordar sem amor!
neste dia o sol não sairá
muito menos a lua aparecerá
a chuva não vai dar o ar da sua graça
o vento se negará a passar malandro, roçando as roupas no varal
Se um dia eu acordar sem amor!
as flores perderão sua cor
as estrelas serão tímidas e as fadas seriam bruxas
eu não verei mais o mundo
os espelhos tornar-se-ão foscos
e a vida perderia o sabor
Se um dia eu acordar sem amor!
espero que este amor tenha ido em função de uma causa justa
se esvaído todo para o coração dela
ou para um coração que não saiba amar
mas ao ver o meu amor escoando
tratarei de dormir mais um pouco
sonharei com os beijos da amada
a fonte me encheria novamente do amor mais puro
e se novamente eu acordar sem amor, voltaria logo a dormir
e sonharia com os carinhos dela
para nunca ter que acordar
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
DOIS MUNDOS!
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Ah Penélope!
Se a neve fria congela o seu coração,
encha-o com o seu amor!
Se a tristeza te faz gélida,
aqueça-se com o meu amor!
A janela branca traz o mundo sem vida, o qual você parece não pertencer.
A chuva de algodão encobre sua saudade e faz de você prisioneira, companheira da solidão.
E se buscas calor em meu mundo, encontrarás um todo amor.
Encontrarás uma outra alma sua que vive da pura aura do amor.
Busque em outros mundos os elementos para o seu.
Encontre-se no seu novo mundo e faça tudo novo.
Deixe a neve cair
Deixe o tempo passar
Deixe tudo acontecer
E o seu novo mundo será realmente seu!
E nunca se esqueça de amar sempre, assim como eu te amo!
Julián
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Ah Penélope!
Se a neve fria congela o seu coração,
encha-o com o seu amor!
Se a tristeza te faz gélida,
aqueça-se com o meu amor!
A janela branca traz o mundo sem vida, o qual você parece não pertencer.
A chuva de algodão encobre sua saudade e faz de você prisioneira, companheira da solidão.
E se buscas calor em meu mundo, encontrarás um todo amor.
Encontrarás uma outra alma sua que vive da pura aura do amor.
Busque em outros mundos os elementos para o seu.
Encontre-se no seu novo mundo e faça tudo novo.
Deixe a neve cair
Deixe o tempo passar
Deixe tudo acontecer
E o seu novo mundo será realmente seu!
E nunca se esqueça de amar sempre, assim como eu te amo!
Julián
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O LIVRO DO AMOR!
Após a partida de Penélope, Julián entregou-se à uma melancolia e refugiava-se em sua livraria. Fazia pedidos, conferia estoque, atendia clientes e tentava ocupar sua mente para não sentir tanta saudade da amada.
No entanto, tudo era lembrança dela. Os livros, as ruas, o dia, a noite, as músicas, etc...
Já passava da meia noite e ele ainda no depósito organizando alguns velhos exemplares. Um pequeno livro surgiu do monte de poeira. Julián aproximou a luz para conferir o exemplar ora desconhecido. Tinha a capa verde com escritas em vermelho brilhante. Uma rosa ilustrava a capa logo acima do título: “As mais belas cartas de amor de grandes homens”
E ali estavam transcrições de cartas escritas por grandes imperadores, conquistadores e políticos às suas amadas. Uma reunião de célebres e grandes personalidades de diversas épocas. Napoleão, Fernão Cortez, Nero, Ramsés, Alexandre o Grande, dentre outros.
Julián folheou o livro desinteressadamente até chegar à última página. Percebeu que havia uma página em branco com o cabeçalho: De:... Pra:...
E mais uma vez Julián desejou a presença da amada. A saudade era fria, a solidão insistente! Sentiu que o seu amor era tão grande quanto o amor daqueles grandes homens. Fechou os olhos e permitiu que as lembranças invadissem.
Lembrou-se de tudo! O primeiro beijo na face, o primeiro beijo na boca...
Lembrou da incrível viagem juntos; dos beijos no olho; das vigílias dos sonos alheios; das mensagens de amor diárias, das longas conversas divertidas, do falatório intermitente de Penélope, das músicas preferidas. Lembrou de um intenso amor onde o mais importante é realmente amar. E lentamente escreveu na página em branco:
Meu amor!
O amor livre que te dou é a certeza da sua felicidade. E se longe ou perto de mim, o que importar for a sua felicidade, assim também serei feliz.
Eu te amo tanto e sempre e nunca poderei prender-te ao meu lado. Trago-lhe amor e você fica por ele!
Por isso, minha princesa, não importa onde estejas, meu amor está contigo e você está comigo em meu respirar, em meu transpirar, em meu pensar.
mesmo que eu não pensasse em nada, meu melhor pensamento era você. mesmo que eu não fizesse nada, meu melhor passatempo era você. E agora fico a desejar o seu existir ao meu lado e cuido para que o vento não te leve mais!
Te amo!
Julián
No entanto, tudo era lembrança dela. Os livros, as ruas, o dia, a noite, as músicas, etc...
Já passava da meia noite e ele ainda no depósito organizando alguns velhos exemplares. Um pequeno livro surgiu do monte de poeira. Julián aproximou a luz para conferir o exemplar ora desconhecido. Tinha a capa verde com escritas em vermelho brilhante. Uma rosa ilustrava a capa logo acima do título: “As mais belas cartas de amor de grandes homens”
E ali estavam transcrições de cartas escritas por grandes imperadores, conquistadores e políticos às suas amadas. Uma reunião de célebres e grandes personalidades de diversas épocas. Napoleão, Fernão Cortez, Nero, Ramsés, Alexandre o Grande, dentre outros.
Julián folheou o livro desinteressadamente até chegar à última página. Percebeu que havia uma página em branco com o cabeçalho: De:... Pra:...
E mais uma vez Julián desejou a presença da amada. A saudade era fria, a solidão insistente! Sentiu que o seu amor era tão grande quanto o amor daqueles grandes homens. Fechou os olhos e permitiu que as lembranças invadissem.
Lembrou-se de tudo! O primeiro beijo na face, o primeiro beijo na boca...
Lembrou da incrível viagem juntos; dos beijos no olho; das vigílias dos sonos alheios; das mensagens de amor diárias, das longas conversas divertidas, do falatório intermitente de Penélope, das músicas preferidas. Lembrou de um intenso amor onde o mais importante é realmente amar. E lentamente escreveu na página em branco:
Meu amor!
O amor livre que te dou é a certeza da sua felicidade. E se longe ou perto de mim, o que importar for a sua felicidade, assim também serei feliz.
Eu te amo tanto e sempre e nunca poderei prender-te ao meu lado. Trago-lhe amor e você fica por ele!
Por isso, minha princesa, não importa onde estejas, meu amor está contigo e você está comigo em meu respirar, em meu transpirar, em meu pensar.
mesmo que eu não pensasse em nada, meu melhor pensamento era você. mesmo que eu não fizesse nada, meu melhor passatempo era você. E agora fico a desejar o seu existir ao meu lado e cuido para que o vento não te leve mais!
Te amo!
Julián
DESCOBERTAS DE LINGUAGEM
Quando convivemos com os jovens sempre temos muito a aprender. Basta observar!
Quando convivemos com jovens estrangeiros descobrindo o Brasil, aí as surpresas são no mínimo peculiares.
não demorou muito para descobrir, em sua vontade de desvendar o nosso vasto idioma, exprimindo uma coragem imensa ao mergulhar nossa complicada linguagem, um jovem dinamarquês me explicou que:
ILINÓIS, significa Lençóis, a cidade
MARACUJÁ é a cidade de Aracaju
e o mais hilário é que FOZ DO IGUAÇU foi a propícia denominação para diarréia!
Não consegui discordar do moleque!
Quando convivemos com jovens estrangeiros descobrindo o Brasil, aí as surpresas são no mínimo peculiares.
não demorou muito para descobrir, em sua vontade de desvendar o nosso vasto idioma, exprimindo uma coragem imensa ao mergulhar nossa complicada linguagem, um jovem dinamarquês me explicou que:
ILINÓIS, significa Lençóis, a cidade
MARACUJÁ é a cidade de Aracaju
e o mais hilário é que FOZ DO IGUAÇU foi a propícia denominação para diarréia!
Não consegui discordar do moleque!
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