terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEZ VEZES AMOR!


Minha Penélope,

Hoje vi seus olhos refletindo os meus. Você era dona das minhas pupilas úmidas. Você é a dona do meu respirar!
Hoje também pensei no abismo que se aproxima, o qual terei que olhar de perto, muito perto!
E não terei escolha a não ser atirar-me nesta queda infinita a espera do seu socorro.
Enquanto isso tomo coragem com o seu imenso amor, este companheiro inseparável.
E mesmo longe posso sentir o calor de um amor que se torna perfeito a cada dia. De um amor que me faz muito feliz!
O que faço com meu pranto companheiro em noites solitárias?
O que faço com meus braços suplicando seus abraços?
Quando a velha Paris te chamar estarei ao seu lado e ficarei no mesmo lugar, olhando o horizonte, aguardando o seu retorno.
Em minhas mãos terei o velho livro de contos de fadas. O nosso livro! E dali em diante iremos escrever a nossa história.
Meu anjo!
E você ficou tanto tempo me olhando, protegendo-me!
Se eu te amar por dez vidas, mesmo assim não será o bastante para retribuir o seu amor. Por isso, nesta vida eu te amo dez vezes mais!

Com amor,

Julián

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